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Quando chegar ao fim da linha, faça um nó e siga em frente

Lendo um artigo que mencionava esse ditado, pensei sobre a perseverança. Definir se algo é ou não uma “luta perdida” pode não ser tão simples assim.

Por vezes, sequer começamos projetos como perder aqueles quilinhos a mais, aprender uma nova língua, mudar de emprego ou iniciar um novo relacionamento por não nos achar capazes de aguentar a espera do tempo necessário para o sucesso daquilo que vivemos dizendo que queremos muito.
Afinal, “já vimos esse filme antes”, a gente até vai fazer o nosso melhor. Mas, vai chegar o momento em que só restará voltar para onde estávamos.

Um querido amigo me disse recentemente que não tem como voltar para onde estávamos, aquele lugar exatamente como era só existia enquanto estávamos lá.
Então, convenhamos: se é para estar no desconhecido que seja o desconhecido à frente, por que razão querer a marcha ré?

Ao final da linha, fazer um nó e seguir em frente é perseverar, é o único jeito de, dali há algum tempo, não perguntar-se “e se eu tivesse continuado por mais algum tempo…”.

Sim, existe o risco de confundir perseverança com insistência, com a teimosia que nos faz colocar energia em batalha realmente perdida. Não idealizar e manter as antenas ligadas ajuda a saber a hora de recolher o que sobrou do exército e voltar pra casa.

Hoje eu falo mesmo é de não desistir de nossos projetos, sonhos e relações às primeiras dificuldades. Falo de olhá-los algumas vezes antes de deixar os planos.

E, se depois disso, perceber que não deu, estará tudo bem: você fez o seu melhor, você foi para além do final da linha e dos nós.

Aí, poderá ser o caso de você olhar para o lado. Talvez haja uma outra linha e você só precisará dar um passo lateral e (re)começar de e para um outro lugar.

JuZM, 27/06/22

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